sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vanessa da Mata, Mariana Aydar, D. Ivone Lara e Mallu Magalhães juntas na Concha Acústica do TCA

Salvador será a primeira de seis cidades a receber o projeto Mulheres Brasileiras, parceria da Sky (Multishow) e a Planmusic, com produção da Palco Produções (Yeda e Adailto Almeida). Capitaneado por Vanessa da Mata, o show, que acontece dia 20 de março, a partir das 19 horas, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, terá a cantora e compositora mato-grossense como anfitriã e convidadas especiais diferentes em cada local.
Na Bahia ela recebe no palco as cantoras Mariana Aydar, D. Ivone Lara e Mallu Magalhães, fazendo duetos, solos e músicas em grupo. Depois de Salvador serão realizados shows em Porto Alegre (RS), dia 25/3; Brasília (DF), dia 9/4; Belo Horizonte (MG), dia 20/4;  São Paulo (SP), 30/4;  e Rio de Janeiro (RJ), dia 7/5.
Os ingressos para Salvador começam a ser vendidos na próxima sexta-feira (dia 5/3) ao preço de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
Ainda não estão definidas todas as convidadas, mas é certo que em Belo Horizonte as participações sejam de Fernanda Takai e Maria Gadú. O encerramento do projeto será no Rio de Janeiro, quando será gravado um especial para o canal fechado Multishow.

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Mallu Magalhães ganha 778 mil reais da lei Rouanet

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, Mallu Magalhães conseguiu autorização para levantar R$ 778 mil para produzir a turnê de seu segundo álbum.
A grana será levantada por intermédio de incentivos autorizados pela Lei Rouanet e, de acordo com o empresário de Mallu, será usada para garantir que seus shows tenham ingressos a preços populares, cerca de R$ 20.

A gravadora da cantora é a Sony Music, por isso fica a pergunta: ela realmente precisaria dessa ajudinha do governo?

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mallu Magalhães faz pré-lançamento de seu novo disco

No Myspace oficial da Mallu Magalhães, tem três pocket shows confirmados em São Paulo. As apresentações vão rolar nas lojas da FNAC Ribeirão Preto (22), Morumbi (26) e Campinas (4 de março). O show do lançamento oficial do segundo disco da cantora será no Auditório do Ibirapuera, no dia 19 de março.

Um dos primeiros shows da Mallu neste ano foi no Festival de Verão, em Salvador. Márcia Castro, Vania Abreu e Ana Canãs foram os outro nomes do palco Concha Acústica Faculdade Maurício de Nassau.





Mallu Magalhães
MTV Music Brasilpor Portal MTV

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mallu Magalhães fala sobre planos

Em entrevista exclusiva ao jornal baiano Correiom Mallu fala sobre seus planos.

A cantora Mallu Magalhães se apresentou pela primeira vez no Festival de Verão na noite da sexta (22 de janeiro). Mesmo com um pequeno atraso e a chuva que caiu durante a apresentação, o público que lotava a Concha Acústica Maurício de Nassau não se desanimou e continuou até o fim, cantando junto com Mallu.

Depois da apresentação, que teve repertório baseado no disco Mallu Magalhães (2009), a cantora falou com o Correio24horas. Confira a entrevista exclusiva:


Você está sempre cercada por pessoas mais velhas na sua profissão? Tem muita gente dando palpite ou dizendo o que você deveria fazer?

Cara, palpite sempre tem, não é uma questão de idade. Mas eu nunca me dei com as pessoas da minha idade. Acho que as pessoas mais velhas já viveram mais coisas, têm mais abertura. Mas eu também aprendo muito com quem é da minha idade. Acho que tudo tem um lado positivo, um lado negativo.

Você tem 17 anos, acaba ensino médio este ano. Você pensa em fazer faculdade?

Eu quero passar um tempo pensando. Ainda nem terminei o colégio, quase 'bombei', mas este ano eu termino. E se fosse pensar em faculdade, teria que fazer um cursinho antes, porque eu perdi muita no colégio. Mas se eu fosse fazer uma seria regência.


Mallu se apresentou no Festival pela primeira vez

Que música você tem escutado ultimamente?

Chico Buarque, que eu sempre escuto, Nara Leão, Tom Jobim, Vinicius de Moraes...

Nada mais atual?

(Pensa). Não.

Como foi tocar no Festival de Verão?

Ah, rola toda uma adequação de banda, som... Mas acho que o público sentiu o contraste, de quando eu toco com violão, depois uma coisa mais íntima. Mas festivais têm muita música junta, perto e isso é típico. Teve uma vez que a gente tocou num festival que tinha música eletrônica e depois de 5 músicas a gente parou. Por mais que tenha microfone, ponto no ouvido, eu acabo escutando as outras bandas. Mas aqui foi ótimo, o público é quente, e esse calor funciona como um combustível. É bom pra quando a gente pensa em desistir, aí eu lembro dos fãs.

Você contou no palco que você já percebe um amadurecimento profissional e emocional. Tem alguma coisa que, olhando pra trás, você se arrependa?

Eu sou contra arrependimento. O erro é o primeiro passo para o acerto. Se eu não errasse, seguiria minha vida vivendo os acertos dos outros, e eu procuro ser quem eu sou.

Como você se vê profissionalmente daqui a dez anos?

Dez anos? Ah, não sei. Só sei que quero ter muitos filhos!

Mallu Magalhães lança segundo álbum e canta no Festival de Verão

Reportagem do jornal baiano Correio:

Quem olha Mallu Magalhães, 17 anos, entende logo que ela será aquele tipo de mulher para quem o tempo custa a passar. Vai envelhecer com rosto e jeito de menina. Mas, basta um dedinho de prosa para perceber que, apesar do rosto de boneca, o tempo passou para seu espírito e que a vida lhe fez muito bem nestes dois últimos anos. Mallu amadureceu a olhos vistos. E não só pela idade que avançou desde que se tornou fenômeno na internet com o hit Tchubaruba.


Mallu Magalhães se apresenta na Concha acústica do Festival de Verão


Ou pela música muito melhor conceituada que ela mostra agora no segundo disco, Mallu Magalhães (Sony), com produção cuidadosa de Kassin (Los Hermanos, Caetano Veloso, Vanessa da Mata). A música agora amplia o folk original e caminha na direção do rock, samba, valsa e até ska (Shineyellow, a primeira música do CD a ganhar um clipe), influências que foram surgindo aos poucos na vida da artista.

A referência principal é, sobretudo, a MPB, tão cara a seu namorado, o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo, 32, que a acompanha nos vocais em três canções. O disco sai um ano depois do primeiro, com quase 100% de músicas recentes. “Componho muito. Sou muito emotiva, sabe? É natural compor porque pra mim, é muito natural sentir. Nas minhas letras estão exatamente o que sinto”, afirma a cantora, que se apresenta sexta-feira na Concha Acústica do Festival de Verão.

Não é só letra de música, não. Mallu é uma pessoa que escreve. Em tudo quanto é superfície e sobre diversos aspectos de sua personalidade. “Tenho muitos cadernos e agendas, onde escrevo poemas e textos pessoais. São minhas coisinhas mais reservadas, que a mídia não sabe”, conta.

Amadurecimento
Segundo Mallu Magalhães, a ligação com a palavra está nela desde que começou a se entender como gente. “Gosto da língua em essência, dos significados, do sentido das coisas. Gostodo uso da palavra, das combinações perfeitas”, explica a mais nova leitora de ClariceLispector (1920-1977).

Pois é, a menina cresceu, sobretudo, no jeito de lidar com o entorno.Deixou de lado a timidez excessiva, articulou melhor o pensamento e apurou o olhar para a vida. O resultado é o que se revela numa conversa fluida, sincera, como a que teve com o CORREIO, por telefone, num astral bem diferente da mudez reticente que costuma demonstrar nos programas de TV de grande audiência.

“Eles só querem respostas prontas, sem reflexão. Estou tentando mostrar que existe uma diferença. Me sinto privilegiada de poder falar, de ter o dom de colocar o que vai no meu coração pra fora”, justifica. É justamente o seu interior que dá força ao novo disco,em letras confessionais, como Make it easy, feita para mãe.

Escrita originalmente em inglês, como boa parte do trabalho, a letra diz: “Tem sido dias difíceis para a mamãe/ E dias difíceis para mim também/Eu sigo lutando pelo meu amor/ Como uma mulher/ E minha mãe chora”. A mãe, de fato, chorou quando escutou a música.

Fica claro aí que Mallu perdeu um pouco do medo que tinha de se mostrar em público. “Já comecei a descobrir o caminho pra defender minha vida pessoal. Encontrei minha defesa na minha família, que me aceita como eu sou; na minha relação com Marcelo, que me diz o tamanho do meu valor e da minha coragem”, explica.

O amor
Talvez por isso, seu relacionamento com Marcelo Camelo, escondido a sete chaves no início do namoro, tenha ficado tão transparente em Mallu Magalhães, o disco. As declarações de amor começam nos agradecimentos. Ela define o namorado como “aquele que faz meu coração bater”. Segue citando explicitamente o parceiro em cinco faixas: Soul mate, Te acho tão bonito, My home is my man, É você que tem e You ain't gonna loose me.


Mallu define o namorado como “aquele que faz meu coração bater”

A cantora diz que sempre foi fã de Camelo e que a influência musical é natural. Cada vez mais tranquila também é a maneira que Mallu fala do namorado, sem as tentativas desesperadas (e bandeirosas) de esconder o romance: “Relaxei com isso. Meu relacionamento com Marcelo não temnada a vercomnossa idade, temavercoma identificação de nossas almas”.

É, muito provavelmente, um pouco da personalidade dessa pequena grande mulher que os baianos vão conferir no show no FestivaldeVerão, onde Mallu fará um apanhado dos dois discos de carreira e algumas coisas costumeiras de Bob Dylan e Johnny Cash.

Doris Miranda