segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mallu Magalhães é aplaudida de pé no MoMA


Cantora foi ovacionada pelo público em apresentação no Brasil Summerfest, em Nova York

Mallu Magalhães é aplaudida de pé no MoMA - Kay Palmer Parker / Divulgação
Mallu Magalhães se apresentou na quinta (26) no Brasil Summerfest, festival anual que acontece em Nova York. O evento, que aconteceu no MoMA (Museu de Arte Moderna) teve entrada franca e estava lotado.
No repertório, a cantora incluiu faixas de seu último trabalho “Pitanga”. Ao final, ela chamou o seu namorado, Marcelo Camelo, para juntos cantarem “Janta”, música do primeiro álbum solo do cantor, “Sou”. No fim da apresentação, o público aplaudiu de pé a cantora.
De volta ao Brasil, sua agenda inclui shows no SESC Santos, em 31 de agosto, no teatro Vila Velha, de Salvador, no dia 26 de setembro, e no Teatro Direcional, em Manaus, no dia 28 do mesmo mês.
Mallu Magalhães é aplaudida de pé no MoMA
Fonte: O Fuxico

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mallu Magalhães explora sensualidade no palco e se mostra adulta nos shows

Cantora apresenta CD ‘Pitanga’ no Solar de Botafogo até quinta-feira


RIO - Exercício simples na internet: localizar dois vídeos de Mallu Magalhães. O primeiro é sua entrevista a Jô Soares no início da carreira, aos 15 anos. O segundo, Mallu cantando, mês passado, aos 19, "Me gustas tu", de Manu Chao, num show em Ribeirão Preto. O antigo traz uma menina naturalmente tímida na presença do apresentador, sem saber o que fazer com as mãos, parecendo ainda mas nova em seus risos nervosos. No recente, Mallu dança com sensualidade, passa a mão pelo corpo, solta o cabelo e puxa para cima o longo vestido, mostrando as coxas.
 
O vídeo novo — trecho do show de lançamento do CD "Pitanga", em cartaz no Solar de Botafogo desde terça até quinta — aponta para a consolidação de um processo de amadurecimento da cantora, que se reflete também no bom momento profissional, com críticas positivas, Rock In Rio Lisboa, trilha sonora ao vivo para desfile no Fashion Rio. A tomada de consciência do próprio corpo — outro nome, nota Mallu, para algo que pode ser chamado de vida adulta.
— Quando era mais nova, não via meu corpo como possibilidade artística. Até porque decidi que viveria de arte agora, no terceiro disco — conta a cantora paulista, que hoje mora no Rio com o namorado, Marcelo Camelo. — E o uso do corpo como instrumento no palco também é fruto de uma descoberta do corpo como instrumento da vida adulta. Existe uma questão de descoberta da sexualidade, da responsabilidade, ou seja, ter que trabalhar fisicamente para conseguir suas coisas, ir ao mercado e carregar suas sacolas. Toda a relação com o corpo muda. E a coisa da estrada faz com que você olhe seu corpo como sua casa. 
Crescendo publicamente
Mesmo quando menina, porém, envolvida na roda viva do fenômeno-da-internet, Malu parecia ter consciência, se não de seu corpo, de seu papel naquela dinâmica. Como se estivesse observando a situação de fora e assumisse sua parte com um "o.k., vamos brincar" — exemplo disso é a entrevista para o "Programa do Jô", na qual o apresentador a trata como uma criança de 7 anos, e Mallu aceita e dribla essa condição a todo tempo. Ela confirma:

— Eu olhava para aquilo, o meu consciente ia, voltava, ia outra vez e sem perceber eu me tornava a inocente, quase como escudo — lembra. — Não que eu desconhecesse a maldade, o duplo sentido. Eu conhecia. Mas mesmo assim eu optava por continuar sendo quem eu era. Entendia que as pessoas estavam fazendo de mim uma personagem. E isso era muito incômodo. Mas também não tirava pedaço. Afinal, eu era aquilo também. E aquela situação para mim era interessante. Ia lá, tinha lanchinhos de que eu gostava, eu tocava, que é a coisa que eu mais amo, as pessoas me tratavam bem, eu conhecia figuras, ganhava presentes, ganhava dinheiro. Que criança não gostaria de ir na loja comprar todo Lego e toda bala possível, dar uma banana pra todo mundo?

Mallu viveu (vive) uma experiência clássica do mundo pop (atravessada de diferentes maneiras por nomes como Sandy e Michael Jackson): crescer publicamente. Sua mudança de menina tímida aos 15 à mulher consciente do corpo aos 19 foi acompanhada por fãs e imprensa — e documentada nas canções confessionais, íntimas, de Mallu, para quem sua música só faz sentido quando é assim. Entre o primeiro CD, de vitalidade juvenil, e o terceiro, "Pitanga" — que traz a afirmação irônica de maturidade ("Eu tô ficando velha/ Eu tô ficando louca") e é visto pela compositora como o primeiro em que ela se mostra adulta —, ela identifica no segundo disco, de 2008, uma clara passagem.

— O segundo disco era uma vontade sem a coragem — define Mallu. — Ainda não era a entrega. O momento em que eu decidi me entregar totalmente, ser o que eu sou, me permitir crescer, ser uma mulher, uma pessoa errante, ser um adulto que não consegue algumas coisas e consegue outras, isso veio no "Pitanga". Até mesmo na feitura, o que inclui a presença do Marcelo (Camelo) na minha vida. Se você tem uma segurança em casa, as outras coisas vão bem. Quando eu consegui essa plenitude, me sentir completa como ser humano e como bicho, a parte artística ficou muito livre.

O CD de 2008 foi mais que uma passagem estética. Foi nessa época que Mallu parou para pensar se tinha escolhido o caminho certo. Os amigos passavam no vestibular, enquanto seu trabalho já não chamava mais tanta atenção.

— Morria de medo. Ia fazer shows vazios, foi um período muito difícil na minha carreira — diz. — Eu ainda não tinha encontrado minha expressão artística e já tinha passado pelo sucesso da novidade, de ser uma criança. Fiquei muito perdida, naturalmente, e com muito orgulho.

Se perder e se achar na frente das câmeras, dos microfones, da plateia, dos leitores do noticiário on-line, expondo-se sem proteção em seus versos, traz uma carga de sofrimento a Mallu. A adulta "chora no banho, péssima" com comentários agressivos sobre seu trabalho e sua vida que pipocam na internet — seja quando lança um disco ou quando é fotografada por um paparazzi.

— Quanto mais camadas você tira da frente do seu coração (ao se expor nas músicas), mais as críticas vão direto na carne. Mas não sei fazer de outro jeito. Então, eu sofro todas as flechadas. É estranho alguém estar falando de você e não ser na cara. Se a pessoa estivesse aqui, ela nunca falaria: "Você destrói qualquer música." Mas a internet é um passatempo, o cara me xinga como se estivesse jogando um joguinho — avalia com tranquilidade, antes de resvalar na menina adolescente da qual ela ainda conserva traços. — E daí que eu não sei cantar? Eu não sei cantar e você não sabe fazer nada. Fica aí jogando "Angry Birds" e falando mal dos outros. Dã.

Ela mesma, porém, não gosta de sua voz. Curte se ver no YouTube dançando enquanto canta "Me gustas tu" ("É artístico, é forte, é corajoso, é desafiador, acho bonito"). Mas assiste sem volume:

— Meu canto é muito agudo, muito criança, muito nhenhenhém. Queria ter a voz da Marylin Monroe — confessa, explicando porque escolheu a canção de Manu Chao. — Consigo pegar emprestada uma parte de mim libertária, solta, escrachada, jogada. Sexy? Sei lá. Estava dançando, encostando nas partes do meu corpo, passei a mão no cabelo e soltei. E aí foi o maior alvoroço, sei lá quantos mil views. Eu só estava dançando e me deu vontade de soltar o cabelo. Mas talvez no meu inconsciente eu tenha dito: "É aqui que vou soltar o cabelo como bandeira da minha feminilidade".

A fragilidade de sua voz ecoa seus versos — no CD "Pitanga", por exemplo, há uma felicidade que, apoiada no amor, está por um fio.
— Por um fio, é muito isso mesmo. Meu estado de espírito, o jeito como canto, as coisas que falo, o jeito como danço. Talvez seja um traço da forma como estou fazendo as coisas hoje — identifica a artista, que tem uma questão física que afeta sua voz, um nódulo nas cordas vocais. — Não é nada sério, maligno. Influencia a voz, mas outras coisas afetam mais, como uma tristeza. E eu podia sofrer de um mal muito mais sério, que é a normalidade.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mallu Magalhães troca letra em apresentação: 'Eu errei mesmo'


Cantora cantou quatro músicas - entre elas, 'É Hoje' - durante o desfile da grife 2nd Floor, no Fashion Rio, nesta sexta-feira, 25.




Foi com muito bom humor que Mallu Magalhães falou de sua apresentação durante o desfile da 2nd Floor, no quarto dia do Fashion Rio, nesta sexta-feira, 25. Durante o desfile, a cantora embalou as modelos que passavam pela passarela com modelitos inspirados pelo tema "cowboy tropical".
A cantora trocou a letra da música "É Hoje", que encerrou o desfile da grife. "Não foi proposital, eu acho que errei mesmo. Escolhemos essa música porque tem ritmo, e toca nas escolas de samba", disse ela, que não deixou de encantar a plateia por causa do errinho.
Com um topete e uma roupa inspirados em Elvis Presley, ela contou que desde pequena tinha o ídolo como referência: "Adoro o Elvis. Na minha infância inteira eu cantei Elvis e cantava para todo mundo, começava a imitá-lo, rebolava e tudo. A minha mãe e meu pai eram só alegria. Eles mostravam para todo mundo a filha que imitava o Elvis", contou.
Mallu cantou quatro músicas no total: "Suspicious Minds", de Elvis, "Maggie Farm", de Bob Dylan, "Highly Sensitive", de sua autoria e encerrou com "É Hoje". Durante a passagem de som, Mallu recorreu ao auxílio de um caderninho após errar trechos da música "Suspicious Minds", interpretada originalmente por Elvis Presley.
A namorada do cantor Marcelo Camelo também falou sobre moda no evento: Minha relação com a moda sempre foi muito natural. Nunca me prendi a isso de imagem, me visto com o que acho bom. Nunca me senti na idade que tenho. Às vezes esqueço que sou ser humano".

Fonte: EGO

domingo, 29 de janeiro de 2012

Morre Paulo Gandra, diretor do clipe de Velha e Louca.


O jovem diretor de cena Paulo Gandra, da Hungry Man Brasil, faleceu na noite da última sexta-feira, 28, em Londres, de causa ainda não conhecida.
Gandra estava na capital da Inglaterra a trabalho, envolvido na produção de um comercial para a Wieden + Kennedy Amsterdã, para novo jogo da EA Sports.
Dias atrás, no Brasil, o diretor apresentou novo clipe de Mallu Magalhães. Aqui.
Antes de trabalhar na Hungry, Gandra esteve no time de diretores da Dínamo. Também foi da equipe da Almap e, aos 21 anos, abriu sua própria produtora, a Gandaia Filmes.

Fonte: Clube de Criação de São Paulo (CCSP)

A transformação de Mallu Magalhães


Lia Camargo

Nessa semana a 
Mallu Magalhães lançou um novo videoclipe e todo mundo ficou de queixo caído. De patinho feio à cisne, ela que surgiu na mídia aos 15 anos, com visual esquisito e sem falar coisa com coisa, hoje está uma verdadeira boneca no seu novo clipe.
FASE ESQUISITONA
De 2007 pra cá ela amadureceu nas composições mergulhando na mpb e descobriu uma feminilidade e sensualidade graças ao namorido Marcelo Camelo. Continua se intitulando louca, mas agora está mais segura e sabe como se portar em entrevistas.
Junto com seu cd novo, Pitanga, ela lança o clipe de Velha e Louca. A música é uma delicinha e tem letra fofa, o clipe é lindo e delicado e a menina tá num estilo sessentinha que deixa a gente inspirada. Delineado de gata, cabelo altinho e franja curta que nem todo mundo pode (mas que dá vontade de cortar igual, dá!).
MALLU EM “VELHA E LOUCA” – TAAAAAAAAAAAAAAAAAPA NA CARA DA SOCIEDADE!
Pode falar, não importa
O que eu tenho de torta,
Eu tenho de feliz,
Eu vou cambaleando
De perna bamba e solta.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
No dia-a-dia  ela tem se vestido melhor e tá sempre dando pinta nas semanas de moda (ela fez curso de modelismo e costura). O lado sexy desabrocha em ensaios: ela já fez foto pra Revista Alfa, Playboy e estrelou a campanha da marca My Shoes. Tá tudo aí embaixo!
Se conforma, um dia você dormiu e quando acordou, Mallu Magalhães tava mais bonita que você!

Fonte: Just Lia

sábado, 21 de janeiro de 2012

Mallu Magalhães: “Me vejo mais como uma mulher”

















Mallu Magalhães cresceu! A cantora, de 19 anos, surpreende e mostra um lado extremamente sexy em seu primeiro ensaio de moda, para a grife My Shoes. “Muitas vezes ainda me sinto um bebê, mas me surpreendo com meus pensamentos adultos. Acho que sou um pouquinho de tudo, mas, na maioria das vezes, me vejo mais como uma mulher”, diz a jovem. Para a divulgação do último trabalho, o álbum Pitanga, Mallu chegou a dar uma paqueradinha num estilo mais ousado e colocou até batom vermelho para deixar de lado o look menininha, pelo qual ficou conhecida três anos atrás, quando explodiu na Internet. Ela conta que, para a fase mais madura, teve a ajuda do namorado, o músico Marcelo Camelo, que produziu o CD. “O método ‘Camelo’ de tocar a vida e carreira me fizeram olhar para dentro de mim e encontrar tanta coisa, a ponto de sentir que dei, agora sim, meu primeiro passo. Ele está presente em diversos ângulos da minha vida e existência”, afirma. Mallu se mudou de São Paulo para o Rio de Janeiro e está em fase de incorporar o lifestyle carioca. “Sempre fui bastante ativa, meu negócio é corrida e subir em árvores. A cidade me dá um jeito menos rígido de olhar para mim mesma e eu, bastante crítica e perfeccionista, acho que preciso dessa dose de maciez”.
Confira o papo da coluna com a cantora:
O que você acha dessa imagem de menininha que as pessoas têm ainda de você?
Acho que tudo tem acontecido de maneira natural… Procuro cuidar da minha carreira, junto ao meu empresário e equipe, da mesma maneira que procuro cuidar de mim: com paciência, respeito e calma. Não há razão para não ser exatamente quem sinto que sou de fato, já que é isso que me faz diferente. Por isso acho que o público acompanhou, e ainda acompanha meu crescimento, uma vez que tento, ao máximo, ser o mais fiel possível à minha personalidade e impressões que, naturalmente (como em todo o mundo), se modificam.
Diria que você virou mulher?Acho que o conceito “mulher” é tão amplo quanto o “criança” ou “menina”… Não acho que eu tenha virado nada para sempre. Minhas experiências me fizeram crescer e amadurecer, mas muitas vezes ainda me sinto um bebê. Outras vezes, me surpreendo com meus pensamentos adultos. Acho que sou um pouquinho de tudo, mas sinto que, atualmente, na maioria das vezes me vejo mais como uma mulher.
Qual o papel do seu namorado, Marcelo Camelo, nessa transformação?Marcelo está presente em diversos ângulos da minha vida e existência. Acho que, como todo o casal, modificamos um ao outro. Como todos os amigos, modificamos um ao outro. E como todos os profissionais, modificamos um ao outro!
Sonha em casar, ter filhos?Sim, sonho em ter uma família. Sempre sonhei. Desde muito novinha, gostava muito de crianças e sonhava em ter uma dúzia de pequenininhos correndo pela casa! Atualmente, tenho dúvidas e questões de se um dia serei capaz de cuidar de um! Acredito que a hora vai chegar, mas sinto que ainda tenho muita coisa a realizar nesses próximos anos e, fisicamente, sinto-me um tanto longe de tamanho movimento.
Qual a maior mudança que reparou no seu corpo nos últimos anos?Acho que os 20 centímetros.
Você acabou de lançar o terceiro álbum da sua carreira. Como foi fazer esse trabalho? Por que tirou o Magalhães?Fazer o álbum foi extremamente decisivo na minha carreira, coração e cabeça. Marcelo me mostrou um caminho que eu nunca havia experimentado: o caminho da total entrega e devoção, da dedicação doentia, do fervor da paixão pela música. Eu nunca tinha estado tão próximo de um disco meu, nem das minhas composições, melodias, instrumentos… O método “Camelo” de se tocar a vida e carreira me fizeram olhar para dentro de mim e encontrar tanta coisa, a ponto de sentir que dei, agora sim, meu primeiro passo. Em relação ao sobrenome, não houve uma vontade minha pontual ou específica de tirar o Magalhães, muito pelo contrário, com esse processo de autoconhecimento (que veio junto ao crescimento, à gravação do disco…) enxerguei ainda mais da minha família em mim. Não quis tirar nada, apenas colocar “Mallu”. Só Mallu, com a ideia de “eu”, só “eu”.

O que está achando de morar no Rio? Já incorporou o lifestyle carioca, começou a malhar, pedalar na praia…
Eu gosto muito da cidade. Sempre fui bastante ativa, meu negócio é corrida e subir em árvores. A cidade me dá um jeito menos rígido de olhar para mim mesma e eu, bastante crítica e perfeccionista, acho que preciso desta “dose” de maciez.
Fonte: ÉPOCA

'Minha saúde inspira cuidados'', diz Mallu Magalhães durante passagem pela SPFW


Mesmo não dizendo qual seu problema de saúde, cantora contou que está repousando para se recuperar
Por Diana Ferreira - Edição: Janaína Alves, Contigo! Online
Na tarde deste sábado (21), Mallu Magalhães passou pela Bienal do Ibirapuera , em São Paulo, onde acontece a SPFW para prestigiar o desfile da marca Ellus. Aparentemente bem mais magra, Mallu confessou que teve problemas de saúde. "Tive um problema de saúde recentemente e tive que ficar mais quietinha. Nesse período deu para assistir todos os filme que eu tive vontade, costurei e descansei bastante. Não posso falar o motivo porque é bem pessoal, mas minha saúde inspira cuidados", revelou a cantora, que após o período de descanso está voltando ao batente. "Vou começar a ensaiar uma música nova para o meu terceiro disco".

Usando um vestido Armani dado de presente pela avó  e um colar artesanal feito por ela mesma, Mallu descarta a possibilidade de oficializar a união com o músico Marcelo Camelo. "Ah não, a gente está bem. Estamos ótimos assim", contou a cantora, que já mora no Rio com o namorado. (JA)

CONTIGO!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Luiz Ayrão grava com Mallu Magalhães

Com mais de 40 anos de carreira musical, onde vendeu mais de dois milhões de discos, Ayrão completa 70 anos em 2012.


"A vida é uma festa" é a melhor expressão para o cantor e compositor Luiz Ayrão, que comemora nesta quinta-feira 70 anos de idade, não só pelo seu aniversário ou pela frase ser o nome de seu último disco de inéditas, lançada em 2008, mas pelos novos projetos que despontam este ano para o compositor de clássicos como 'Ciúmes de você' ou 'Só por você', sucessos na voz do 'Rei' Roberto.
Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, Ayrão revelou que um desses projetos, ainda sem título e coordenado pelo maranhense Zeca Baleiro, é uma revisitação de suas famosas músicas com novas leituras de arranjos e nas vozes da 'nova geração', como Mallu Magalhães, Zélia Duncan, Paulo Miklos e Arnaldo Antunes, entre outros.
Para a namoradinha do barbudo Marcelo Camelo, Ayrão é só elogios. "Ela é uma pessoa encantadora, cordial e educada", garante o carioca. "É uma conhecedora do que faz. Sua voz, suave e doce, lembra a francesa Francoise Hardy, só que a Mallu canta melhor do que ela", analisa.
Apesar de apenas ter a faixa 'Nossa canção' gravada, Luiz Ayrão quer lançar o trabalho ainda este ano. O cantor ainda revela que uma gravadora carioca tem "mais ou menos" o mesmo projeto.
Com mais de 40 anos de carreira musical, onde vendeu mais de dois milhões de discos, Ayrão também se dedica às letras.
"Estou com três romances no computador, baseados em fatos reais."
Um deles, segundo ele, se traceja pelo cômico, tendo como cenário um condomínio de "narizes em pé" na Tijuca.
Lançado em 2010, as memórias Meus Ídolos e Eu - Casos pitorescos dos bastidores da MPB também ganharão futuramente uma versão ampliada, já que ele "encorpora verões, não faço primaveras."

Fonte: Jornal da Paraíba

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mallu Magalhães lança novo clipe em parceria com a Hungry Man Projects e promete revolucionar a forma de se ver videoclipes.


Aconteceu hoje no Kinoplex Itaim o lançamento do novo clipe da Mallu Magalhães, “Velha e Louca”, porém, não foi um simples lançamento, mas sim uma ação feita pela artista e sua gravadora, Sony Music, em parceria com a produtora Hungry Man e o diretor Paulo Gandra, onde, pela primeira vez no Brasil, um videoclipe foi lançado com exclusividade em um cinema.
A partir dessa sexta-feira, dia 20, aqueles que forem assistir “As Aventuras de Tintim” em qualquer cinema da rede Kinoplex no país, se contemplarão com a exibição do maravilhoso clipe da Mallu antes do filme.
A ideia é transformar o cinema, com uma iniciativa inovadora, em uma plataforma de exibição de produtos de comunicação e entretenimento, aproveitando melhor as salas.
O projeto foi viabilizado pela Mobz, empresa especializada em desenvolvimento e distribuição de conteúdos especiais em cinema.
A gente conversou com a Mallu, Paulo Gandra e Armando Ruivo, o CEO da Hungry Man no Brasil. Confiram agora o que eles nos contaram.
Mallu Magalhães:
Como a moda, o estilo, influi na sua música e na sua pessoa?
Eu acho que caminha tudo meio junto assim, pelo menos pra mim, todas as possibilidades que eu consigo encontrar de me expressar, ou seja, de transformar em físico e palpável, uma coisa que eu tenho dentro de mim, um sentimento, alguma coisa assim, qualquer oportunidade, qualquer fresta, é uma possibilidade, então a moda pra mim é exatamente como o música, uma vontade de me mostrar, tirar de dentro de mim a minha essência e transformar em alguma coisa que comunique com o próximo. A moda é muita comunicação, é a comunicação não verbal, comunicação corporal, as roupas, as vezes a gente esquece, mas a palavra é muito pouco perto disso, então a moda pra mim é um complemento da música, da poesia, e elas caminham super juntas assim. Eu sou essa metamorfose, esse vulcãozinho dentro do meu coração, e eu cada hora to de um jeito e não deixo de fazer nada, por que essa diversidade, pluralidade assim de vocabulário que é a graça, que me faz talvez assim tão distinta, essa busca por mim mesma, e esse próprio desencontro comigo mesma me faz essa coisa diferente.
O que te influência na hora de compor?
Eu gosto muito de compor na praia assim, e a vez que eu descobri isso foi maravilhoso, por que eu fui à praia com a minha família e eu fiquei impressionada como eu compunha muito mais por lá, tipo, 10 vezes mais, eu fiz um monte de música, e percebi que tinha uma relação com o sol, o mar, aquele árido, tudo aquilo.
Como você definiria o seu amadurecimento na música e na sua vida?
Eu tenho tido a impressão de que a gente meio que é o que a gente passou, assim, a gente é um resultado das nossas experiências, do nosso caminho, das coisas que a gente escolhe, então eu tenho respeitado muito e tenho valorizado muito as impressões que eu tenho, as sensações que eu tenho, tipo, eu acho que eu devo ir por aqui, eu acho que eu devo fazer isso, eu tenho a impressão de que eu sou assim, sabe? Eu acho que a minha música tem retratado muito isso, tem mostrado que eu to meio que valorizando e desfrutando da existência autoral.
Como foi fazer o clipe com a Hungry Man? Como surgiu essa ideia de exibir no cinema? O que vocês esperam com a exibição do clipe em cadeia nacional de cinemas?
Bom, a experiência com a Hungry Man foi maravilhosa, eu espero fazer muitos outros trabalhos com eles, por que tanto na parte pessoal, na própria convivência, foi maravilhoso, e na parte profissional eles souberam direitinho me escutar e souberam realizar tudo dentro do possível, e eles se esforçam muito, eles são muito esforçados, e eu também, e isso também a gente tem em comum, esse amor pelo trabalho, eles tem muito amor pelo trabalho, e poxa, isso é maravilhoso, e eu acho que esse próprio amor, essa vontade de trabalhar, de exibir, de colocar pra frente, de mostrar, é que levou a essa ideia do cinema, e essa oportunidade maravilhosa de um cinema tão bacana, que é o Kinoplex, poder exibir em todo o país, nossa, é maravilhoso, eu to muito contente, to animadíssima.
Os fãs podem esperar alguma participação sua na nova turnê do Los Hermanos?
(Ela ri bastante antes de responder)
Não, não, não, não, minha única influência ali é a setlist, quem monta a selist deles sou eu.
Paulo Gandra:
Fale um pouco sobre o videoclipe pra gente, o processo de criação dele e a filmagem.
Então, em relação ao videoclipe, a intenção era fugir desse clichê de se contar uma história, como a gente vê na maioria dos clipes, que tem uma historinha com começo meio e fim, com um roteirinho, e a gente tinha uma meta, que era mostrar pro espectador a Mallu de um jeito que ninguém nunca viu, ela madura, crescida, sensual, bonita, extremamente fotográfica, fazendo charme pro espectador, e acho que esse desafio foi totalmente cumprido, então a ideia do clipe foi desenvolver em todos os enquadramentos de câmera sensações pro espectador, então, ao invés da gente ir pra um roteiro, com inicio, meio e fim, a gente falou “não, vamos desenvolver um clipe extremamente fotográfico, em que cada cena, cada enquadramento de câmera, remeta a uma sensação, remeta a uma lembrança pro espectador, lembre da vida dele”, então, a gente tinha como uma referência principal a Brigitte Bardot, uma referência bem francesa e charmosa, e eu acho que a gente conseguiu ser muito bem-sucedido nesse quesito no clipe, por que a Mallu cresceu de uma forma muito grande, tá extremamente fotográfica, extremamente charmosa e acho que o clipe ficou muito gostoso de se ver assim nesse ponto.
O que você espera com a exibição do seu trabalho em cadeia nacional?
Eu acho que é sempre legal você fazer uma ação inusitada, uma ação nova. Primeira vez que um clipe tá sendo estreado no cinema, numa mídia alternativa, e não no premeditado, que é uma MTV, um Multishow, e tudo mais, eu acho que pessoas que não estão acostumadas a entrar em contato com esse tipo de trabalho vão acabar entrando e acho que acaba sendo uma mídia espontânea muito bacana, tanto pra mim como diretor, como pra produtora, como pra Mallu também. Eu acho uma coisa super legal, uma coisa que vai começar a se tornar um hábito constante dentro do processo de videoclipes.
Armando Ruivo:
Como que surgiu a iniciativa de passar o clipe no cinema? Como que foi o brainstorming pra algo assim tão diferente, tão único?
Quando a gente tava vendo o filme em pós-produção, naquela salinha acústica, com monitor grande, a gente olhou e falou “gente, isso daqui é cinema”, né? Por que onde você tem uma imagem gigante, um som maravilhoso, onde as pessoas tão sentadas esperando ver algo diferente, isso é o cinema. Então essa quebrada nos meios tradicionais não significa que eles não vão estar lá, eles vão, mas vamos incluir o cinema nesse circuito de lançamento de videoclipe, por que você pega um consumidor, uma audiência, totalmente desarmada, por que ele tá aqui para receber a informação, diferente de quando você tá fazendo uma busca, querendo ver alguma coisa, então, a surpresa pra nós soa positivo e soa diferente. Você se apropriar de uma mídia, de lançar esse movimento, também é super bacana, por que você fala “por que ninguém nunca pensou nisso antes se faz tanto sentido? Será que tem algum problema?” e conversando com as gravadoras, conversando com os exibidores, problema nenhum, só faltou alguém querer fazer, então a gente ficou super feliz de inaugurar esse novo modelo de negócio, por que isso acaba se tornando um produto comercial pra Mobz (empresa que viabilizou a exibição em cinema, e que já trouxe os filmes do U2 e do Foo Fighters), ficamos felizes por ganhar uma exposição da artista e da produção, da nossa marca, e a Sony tá feliz da vida, que também tá divulgando o artista dela, então, esse casamento fez com que o cinema tivesse sentido.
Por que a escolha da Mallu para iniciar esse projeto?
A Mallu foi por que era o clipe que tava saindo pra lançar, fomos nós que produzimos o clipe dela, então o acesso com o empresário, com a gravadora, que tava justamente num momento de aprovação do clipe, foi o que tava a mão, mas isso não impede da gente produzir com outros artistas e colar outras marcas junto do circuito.
Como que foi a negociação com a Kinoplex e a escolha de “As Aventuras de Tintim” para ser o filme onde o clipe será exibido antes?
A gente procurou um filme que fosse estrear rapidamente, pra que a gente não perdesse o timing do lançamento, por que a gravadora tem um cronograma dos artistas, e o Tintim foi o filme que a gente percebeu que teria uma grande bilheteria e que vai ter um público a ver com o artista, né? Não é um filme violento, um filme 100% masculino, que os caras tão vindo pra ver briga, sangue, e vê a Mallu doce, cantando, causaria um ruído, então a escolha do filme também foi pensada pra que ficasse tudo harmonizado dentro do contexto do conteúdo.
Quais são os próximos projetos que vocês têm? Vocês podem liberar alguma coisa pra gente?
A gente tem bastante projeto na área de entretenimento, na indústria automobilística, no varejo, mas como eu te falei, a empresa tem 3 meses, então tem muita coisa sendo desenvolvida, tem coisa sendo finalizada, outras produzidas, então eu não posso dizer ainda nomes, marcas, por que tem contratos de sigilo, mas tem bastante coisa vindo ai.
Com a versão em 3D do “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma” vindo ai, vocês estão planejando alguma coisa?
Sim, tem coisas pensadas já, mas não posso divulgar (tudo isso dando risada).
Só nos resta aguardar até o dia 10 de Fevereiro pra ver o que a Hungry Man está tramando, mas tendo em vista a qualidade do evento de hoje, deve ser algo incrível.
Foi muito interessante poder ver algo tão diferente e inovador, esperamos que cada vez mais os brasileiros tenham grandes ideias como essas. Desejamos aqui todo o sucesso do mundo para a fofa da Mallu, para o grande Paulo Gandra e para toda a genial equipe da Hungry Man.

Fonte: Blog Bate Macaco