Ainda assim, acompanhava com atenção a evolução musical de Mallu desde as grudentas Tchubaruba e J1, provavelmente os primeiros hits brasileiros surgidos na internet. Isso foi em 2006. De lá pra cá ela estreou em disco, fez muitos shows pelo Brasil e, de uma hora pra outra, precisou se tornar uma "profissional" da música.
No fim do ano passado veio o segundo álbum, chamado apenas de Mallu Magalhães, e na primeira audição eu dei o braço a torcer: a menina não só tem talento, como cresce artisticamente aos olhos de todos. Minha desconfiança já estava se desfazendo. Não há tchubarubas, mas sobram melodias marcantes e letras cada vez mais bonitas e sinceras. Mallu ainda é muito nova e está longe de ser inquestionável, mas a sinceridade de suas canções faz a diferença num cenário pop brasileiro repleto de artistas fakes, sejam eles cantoras de axé ou bandas do chamado emocore.
A entrevista que eu e o locutor Márcio Mio fizemos para o programa Estúdio Multishow FM reforçou essas virtudes, que não estão só na música, mas também nos olhos e no jeito de Mallu.
O programa deve ir ao ar nas próximas semanas. Enquanto isso, vai aqui um trechinho do que rolou...
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