terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mallu Magalhães fala sobre planos

Em entrevista exclusiva ao jornal baiano Correiom Mallu fala sobre seus planos.

A cantora Mallu Magalhães se apresentou pela primeira vez no Festival de Verão na noite da sexta (22 de janeiro). Mesmo com um pequeno atraso e a chuva que caiu durante a apresentação, o público que lotava a Concha Acústica Maurício de Nassau não se desanimou e continuou até o fim, cantando junto com Mallu.

Depois da apresentação, que teve repertório baseado no disco Mallu Magalhães (2009), a cantora falou com o Correio24horas. Confira a entrevista exclusiva:


Você está sempre cercada por pessoas mais velhas na sua profissão? Tem muita gente dando palpite ou dizendo o que você deveria fazer?

Cara, palpite sempre tem, não é uma questão de idade. Mas eu nunca me dei com as pessoas da minha idade. Acho que as pessoas mais velhas já viveram mais coisas, têm mais abertura. Mas eu também aprendo muito com quem é da minha idade. Acho que tudo tem um lado positivo, um lado negativo.

Você tem 17 anos, acaba ensino médio este ano. Você pensa em fazer faculdade?

Eu quero passar um tempo pensando. Ainda nem terminei o colégio, quase 'bombei', mas este ano eu termino. E se fosse pensar em faculdade, teria que fazer um cursinho antes, porque eu perdi muita no colégio. Mas se eu fosse fazer uma seria regência.


Mallu se apresentou no Festival pela primeira vez

Que música você tem escutado ultimamente?

Chico Buarque, que eu sempre escuto, Nara Leão, Tom Jobim, Vinicius de Moraes...

Nada mais atual?

(Pensa). Não.

Como foi tocar no Festival de Verão?

Ah, rola toda uma adequação de banda, som... Mas acho que o público sentiu o contraste, de quando eu toco com violão, depois uma coisa mais íntima. Mas festivais têm muita música junta, perto e isso é típico. Teve uma vez que a gente tocou num festival que tinha música eletrônica e depois de 5 músicas a gente parou. Por mais que tenha microfone, ponto no ouvido, eu acabo escutando as outras bandas. Mas aqui foi ótimo, o público é quente, e esse calor funciona como um combustível. É bom pra quando a gente pensa em desistir, aí eu lembro dos fãs.

Você contou no palco que você já percebe um amadurecimento profissional e emocional. Tem alguma coisa que, olhando pra trás, você se arrependa?

Eu sou contra arrependimento. O erro é o primeiro passo para o acerto. Se eu não errasse, seguiria minha vida vivendo os acertos dos outros, e eu procuro ser quem eu sou.

Como você se vê profissionalmente daqui a dez anos?

Dez anos? Ah, não sei. Só sei que quero ter muitos filhos!

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