segunda-feira, 3 de maio de 2010

Brasília com Mallu Magalhães


Bandas de Brasília têm a oportunidade de abrir o show da pequena prodígio na capital federal

Emanuelle Coelho


Bandas de Brasília têm a oportunidade de abrir o show da pequena prodígio Mallu Magalhães na capital federal nos dias 21 e 22 de maio, no teatro Brasília, no Brasília Alvorada Hotel.

As inscrições para a grande oportunidade terminam no próximo dia 05. A organização é da Cultura Inglesa Garage Band Competition. Para participar, é preciso inscrever uma música original, em inglês, gravar um vídeo, colocar na internet e mandar o link do vídeo da gravação. A equipe vencedora irá ganhar, ainda, R$ 5 mil, gravação da música com a orientação de um produtor profissional, terá a música tocada na Jovem Pan e bolsas de estudo na Cultura Inglesa. As bandas devem ter, no mínimo, três integrantes.

Em entrevista ao JORNAL TRIBUNA DO BRASIL, Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães, 18 anos, a Mallu Magalhães, confessa que ama o público brasiliense e que ficou muito feliz ao ver uma empresa construtivista apoiando seu trabalho. “É bom também saber que posso contribuir, de alguma forma, para o crescimento musical de uma banda”, comenta. A cantora fala que já estudou na Cultura Inglesa e até já competiu uma vez em um concurso de música. “Acho o máximo trazer pra perto também a língua estrangeira. Esses movimentos mostram para o público que é possível fazer, que o Brasil tem possibilidade de escrever música estrangeira”, confessa.

Único fenômeno genuíno a nascer da geração internet brasileira, ela transformou-se, ainda aos 15 anos, em uma das maiores audiências do My Space no Brasil, ao mostrar seu surpreendente estilo folk. Seu primeiro sucesso: Tchubaruba – inicialmente apenas hospedado no MySpace, onde a adolescente teve quatro mil cliques em um mês - número considerado alto para uma artista até então desconhecida em uma rede de relacionamentos. “É difícil de explicar sobre minhas composições, porque, para mim, é tudo muito natural. É um canal direto entre meu coração e o mundo”, relata.

Com dois discos elogiados por críticas e público e shows pelo país, em poucos meses, Mallu encantou legiões de adolescentes com muito talento, charme e delicadeza. Uma busca pelo nome dela no Google traz mais de um milhão de resultados. Ela arrebata plateias e conquista a crítica, tendo participado de todos os programas de entrevistas imagináveis. Influenciada por Bob Dylan e Johnny Cash, Mallu, hoje confessa: ando ouvindo muito Chico Buarque, Vínícius de Moraes e Billy Holiday. Com voz meiga e interpretação em inglês, em seu segundo CD, recém lançado no país inteiro, começa a mudar o perfil de suas composições. Além do folk, rock, Mpb e até Reggae. Hoje com mais letras em português, relata: “Me sinto mais tranquila para escrever em português. Mas é, acima de tudo, dentro de mim, não é uma escolha física. Minhas composições são verdadeiras e cotidianas. As coisas que acontecem na minha vida escrevo detalhadas nas minhas composições. De acordo com ela, o segundo trabalho está repercutindo bem. Com um talento que deixa muito marmanjo de boca aberta, Mallu reconhece que outros gêneros musicais não têm tanta facilidade de ganhar o gosto do público, como a música sertaneja e o axé. “É preciso buscar meios alternativos divulgação e de se sustentar financeiramente e em público”.

Serviço
Concurso Cultura Inglesa Garage Band Competition
Inscrições: até 05 de maio
Informações: www.culturainglesa.net/garageband


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