sábado, 21 de janeiro de 2012

Mallu Magalhães: “Me vejo mais como uma mulher”

















Mallu Magalhães cresceu! A cantora, de 19 anos, surpreende e mostra um lado extremamente sexy em seu primeiro ensaio de moda, para a grife My Shoes. “Muitas vezes ainda me sinto um bebê, mas me surpreendo com meus pensamentos adultos. Acho que sou um pouquinho de tudo, mas, na maioria das vezes, me vejo mais como uma mulher”, diz a jovem. Para a divulgação do último trabalho, o álbum Pitanga, Mallu chegou a dar uma paqueradinha num estilo mais ousado e colocou até batom vermelho para deixar de lado o look menininha, pelo qual ficou conhecida três anos atrás, quando explodiu na Internet. Ela conta que, para a fase mais madura, teve a ajuda do namorado, o músico Marcelo Camelo, que produziu o CD. “O método ‘Camelo’ de tocar a vida e carreira me fizeram olhar para dentro de mim e encontrar tanta coisa, a ponto de sentir que dei, agora sim, meu primeiro passo. Ele está presente em diversos ângulos da minha vida e existência”, afirma. Mallu se mudou de São Paulo para o Rio de Janeiro e está em fase de incorporar o lifestyle carioca. “Sempre fui bastante ativa, meu negócio é corrida e subir em árvores. A cidade me dá um jeito menos rígido de olhar para mim mesma e eu, bastante crítica e perfeccionista, acho que preciso dessa dose de maciez”.
Confira o papo da coluna com a cantora:
O que você acha dessa imagem de menininha que as pessoas têm ainda de você?
Acho que tudo tem acontecido de maneira natural… Procuro cuidar da minha carreira, junto ao meu empresário e equipe, da mesma maneira que procuro cuidar de mim: com paciência, respeito e calma. Não há razão para não ser exatamente quem sinto que sou de fato, já que é isso que me faz diferente. Por isso acho que o público acompanhou, e ainda acompanha meu crescimento, uma vez que tento, ao máximo, ser o mais fiel possível à minha personalidade e impressões que, naturalmente (como em todo o mundo), se modificam.
Diria que você virou mulher?Acho que o conceito “mulher” é tão amplo quanto o “criança” ou “menina”… Não acho que eu tenha virado nada para sempre. Minhas experiências me fizeram crescer e amadurecer, mas muitas vezes ainda me sinto um bebê. Outras vezes, me surpreendo com meus pensamentos adultos. Acho que sou um pouquinho de tudo, mas sinto que, atualmente, na maioria das vezes me vejo mais como uma mulher.
Qual o papel do seu namorado, Marcelo Camelo, nessa transformação?Marcelo está presente em diversos ângulos da minha vida e existência. Acho que, como todo o casal, modificamos um ao outro. Como todos os amigos, modificamos um ao outro. E como todos os profissionais, modificamos um ao outro!
Sonha em casar, ter filhos?Sim, sonho em ter uma família. Sempre sonhei. Desde muito novinha, gostava muito de crianças e sonhava em ter uma dúzia de pequenininhos correndo pela casa! Atualmente, tenho dúvidas e questões de se um dia serei capaz de cuidar de um! Acredito que a hora vai chegar, mas sinto que ainda tenho muita coisa a realizar nesses próximos anos e, fisicamente, sinto-me um tanto longe de tamanho movimento.
Qual a maior mudança que reparou no seu corpo nos últimos anos?Acho que os 20 centímetros.
Você acabou de lançar o terceiro álbum da sua carreira. Como foi fazer esse trabalho? Por que tirou o Magalhães?Fazer o álbum foi extremamente decisivo na minha carreira, coração e cabeça. Marcelo me mostrou um caminho que eu nunca havia experimentado: o caminho da total entrega e devoção, da dedicação doentia, do fervor da paixão pela música. Eu nunca tinha estado tão próximo de um disco meu, nem das minhas composições, melodias, instrumentos… O método “Camelo” de se tocar a vida e carreira me fizeram olhar para dentro de mim e encontrar tanta coisa, a ponto de sentir que dei, agora sim, meu primeiro passo. Em relação ao sobrenome, não houve uma vontade minha pontual ou específica de tirar o Magalhães, muito pelo contrário, com esse processo de autoconhecimento (que veio junto ao crescimento, à gravação do disco…) enxerguei ainda mais da minha família em mim. Não quis tirar nada, apenas colocar “Mallu”. Só Mallu, com a ideia de “eu”, só “eu”.

O que está achando de morar no Rio? Já incorporou o lifestyle carioca, começou a malhar, pedalar na praia…
Eu gosto muito da cidade. Sempre fui bastante ativa, meu negócio é corrida e subir em árvores. A cidade me dá um jeito menos rígido de olhar para mim mesma e eu, bastante crítica e perfeccionista, acho que preciso desta “dose” de maciez.
Fonte: ÉPOCA

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