Em pouco mais de um ano, a adolescente Mallu Magalhães passou do anonimato de seu quarto, onde compunha suas canções de levada folk, para o sucesso na internet e daí para os programas de televisão, rádios, jornais e revistas. Sua música ficou cercada daquelas opiniões do tipo ame-a ou deixe-a. Depois, sua figura ficou cercada de polêmica, ao assumir o namoro com Marcelo Camelo – ela tem 17, ele tem 31.
Camelo, vocalista do Los Hermanos e queridinho das cantoras brasileiras, é influência e inspiração evidente no segundo disco de Mallu Magalhães, batizado simplesmente com o nome da cantora e compositora. Uma das dedicatórias do álbum é a Marcelo, “aquele que faz bater meu coração”. “Versinho de um número um” poderia estar num CD do Los Hermanos.
As letras continuam singelas, doces e ingênuas. Mas as sonoridades se ampliaram, indo até ao reggae, em “Shine yellow”, e à valsa (“É você que tem”) e passando por influências dos Beatles (“Bee on the grass”). Mallu cresceu musicalmente. E isso não tem como negar.
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