segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Mallu Magalhães lança 2º CD e se diz mais madura

Aos 17 anos de idade, Mallu Magalhães acaba de assinar contrato com uma gravadora multinacional

Bruno Ribeiro
Agência Anhangüera de Notícias | fale com o repórter


O novo álbum, que leva o nome de Mallu Magalhães, está recheado de boas intenções
(Foto: Divulgação)

Mallu Magalhães era uma adolescente tímida que virou popstar com a ajuda da internet. Seu segundo CD, lançado pela Sony Music, é melhor do que o primeiro mas continua sendo um disco de uma adolescente tímida que virou popstar com a ajuda da internet. Aos 17 anos de idade, Mallu acaba de assinar contrato com uma gravadora multinacional e tenta parecer um pouco mais madura ao gravar algumas faixas em português — a melhor delas, a psicodélica O Herói, o Marginal, inspirada na bandeira tropicalista de Hélio Oiticica.


O novo álbum, que leva o nome de Mallu Magalhães, está recheado de boas intenções. A voz pequena da cantora parece deslocada em um cenário roqueiro dominado por registros femininos de timbres graves. Sua fragilidade, no entanto, não deixa de ser a sua vantagem. Se a ideia era adequar os arranjos do novo trabalho à personalidade discreta de Mallu, o produtor Kassin acertou a mão. Para quem gosta de atmosferas intimistas, Mallu Magalhães o disco, é um prato cheio.


Não queira, porém, definir o som que paira sobre o clima do álbum. Seria um erro incluir o disco na seção de música brasileira, mas o trabalho também não chega a soar como rock, no sentido estrito do termo. Há, nas melodias e no violão de Mallu, uma pitada generosa de country americano — influência óbvia de Bob Dylan. O caminho pop pelo qual passeia sua música traz ainda alguns traços de reggae (na delicada Shine Yellow) e de blues (como em Nem Fé nem Santo).

Leia a matéria completa na edição desta terça-feira (08/12) no Caderno C


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